Conteúdo original está se tornando coisa rara. Se histórias reais dão resultados reais e duradouros, por que, então, você não conta a sua própria história?

Vemos tanta gente saindo de seu assunto para falar apenas de motivação; comentar conteúdo, trabalhos e produtos de terceiros; fazer curadoria, copiando-(traduzindo)-colando; ao invés de produzir conteúdo original?

A resposta direta é simples: porque dá trabalho produzir seu próprio conteúdo.

Na área digital, o aprendizado formal ainda está em processo de se tornar uma ciência. Assim, hoje, produz quem tem experiência de fazer.

É um aprendizado valioso, pois traz uma carga de “mundo real”, sempre importante aos negócios. Em igual sentido, dá trabalho produzir seu próprio conteúdo, mas se aprende tanto quando se produz, que o esforço compensa.

Você tem que estudar muito para se sentir apto e confiante para escrever a sua opinião, o seu ponto de vista, a sua discordância ou concordância. Assim, por favor, pare de repetir insistentemente os lemas e frases de impacto de quem você admira…

Se alguém o inspira, use essa motivação para construir o seu caminho, e não para deixar suas pegadas sobre as marcas das pegadas dos outros.

Papagaio ou bordão?

Duas síndromes, a do papagaio e a do bordão, estão tomando conta da da internet, tornando as mídias sociais chatas, e nosso tempo online num replay dA Praça é Nossa.

É fato que as empresas que entendem o apelo do digital estão se apercebendo dessa realidade e se dispondo a criar conteúdo próprio.

Entretanto, muitas empresas tradicionais estão seguindo o caminho da cópia, lidando com os clientes de forma adolescente nas mídias sociais, usando trocadilhos e os incríveis memes em suas campanhas. Possivelmente isso acontece por estímulo de agências ruins.

A forma como usamos as mídias sociais em nossos perfis profissionais não pode ser a mesma dos nossos perfis pessoais. Além disso, a incapacidade de se relacionar com seus clientes, por meio de conteúdo original e pertinente, torna as presenças online dessas empresas totalmente irrelevantes.

Não represe informação: eduque!

Você já ouviu falar que governos não investem em educação porque se o povo se educar para de votar em quem está lá? Aconteceu comigo, no mundo corporativo, algo que seguiu essa mesma linha torta de raciocínio.

Logo que mudei para os EUA, procurei empregos “normais”. Tinha um currículo bom, mas sempre ouvia algo que não entendia: que eu era overqualified. Algo como, não o aceitamos porque você é mais qualificado que o cargo exige, você pode conseguir algo melhor.

Aquilo não entrava na minha cabeça, pois eram empresas grandes, com muitas oportunidades internas. Até que um dia um recrutador super sincero me falou: Se eu escolher você para a vaga, em 6 meses você tomará meu emprego. Estava explicado…

Empreender tem outro enfoque. Já disse antes, tão relevante quanto ser o cara é ser o mentor do cara. Essas são as principais razões desse medo de produzir conteúdo realmente educativo:

• incapacidade de perceber a importância de educar,
• falta de experiência ou conhecimento suficientes, e
• medo de treinar “concorrentes”, que amanhã poderão tomar sua posição.

A forma como você encara esse desafio fará toda a diferença em seu negócio. Você tem que estudar muito, testar seu conhecimento, empreender utilizando suas ideias, para aí se dispor a ensinar.

E, por fim, se você se dispuser a ensinar, não limite o conhecimento que pode repassar.

Produza conteúdo original e relevante

Em negócios digitais, se você não produz seu próprio conteúdo (ou supervisiona quem produz), você corre o risco de:

Em contrapartida, ao criar conteúdo efetivamente educativo, dentro da sua expertise, da sua experiência, que eduque e dê valor ao consumidor, os resultados podem ser:

• Conquistar autoridade na sua área de atuação.
• Seu site virar referência no assunto.
• Criar uma base leal de seguidores e clientes.
• Receber convites para outros tipos de trabalho, como, palestras, consultorias e cursos.
• Conquistar maior audiência, vinda de forma orgânica (natural, não paga),
• Ter melhores índices de conversão, e
• Motivar pessoas!

Produza conteúdo original, com qualidade, e conquiste autoridade e relevância, ou aceite ficar à sombra de quem produz.

Na Clicktime, privilegiamos até as fotos de nossa produção. Só mesmo quando não conseguimos uma boa imagem é que usamos stock.

Criar conteúdo motivacional dá trabalho!

Não estou desmerecendo as técnicas de desenvolvimento pessoal, motivação e semelhantes, muito pelo contrário. A motivação funciona muito bem para muita gente.

Acontece que já há muitos profissionais competentes, realmente preparados para cuidar disso. Enfim, se sua área de atuação é outra, a insistência motivacional denotará incapacidade de produzir conteúdo específico do seu assunto e de seus negócios.

E, vamos combinar, criar conteúdo motivacional dá tanto trabalho quanto criar conteúdo do assunto em que se é especializado.

O conteúdo motivacional raso afasta e gera como resultado ter:

• Dificuldade para que seu site tenha rankings relevantes nas buscas.
• Que comprar visitação eternamente.
• Baixos índices de conversão.
• Mais dificuldade em se tornar uma autoridade no assunto.

Motivação é motivar a ação. Se você não agir, não há motivação no mundo que dê jeito. Está motivado? Então aja. Não fique insistindo em me dizer o quanto você está motivado.

Assim, se tiver de optar entre compartilhar posts e frases de impacto de terceiros e criar conteúdo original sobre a sua área de atuação, pense que:

• Na primeira opção, você pode até inspirar alguém, mas a autoridade permanece com o produtor original.
• Na segunda, além de educar potenciais clientes, sua relevância cresce proporcionalmente à sua produção e entrega. E você ainda estará inspirando quem consome seu conteúdo.

Desta forma, deixe o foco em conteúdo motivacional para quem for expert em motivação.

Se sua área não é motivação, e suas presenças online tiverem mais que 20% de artigos e posts motivacionais ou de terceiros, as pessoas podem começar a achar que você está no ramo errado ou buscando motivação própria.

Eu acharia.

Eu bato, mas assopro, então vamos ver como criar conteúdo que funciona na internet? Conheça o webwriting.