Webwriting – Como Produzir Conteúdo Original e Relevante Para Seu Site

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Webwriting. Se você usar as dicas abaixo no seu checklist de criação de conteúdo web, seu site vai atrair mais visitas e fazer mais negócios.

Primeiramente, saiba que conhecer webwriting é primordial para se produzir conteúdo relevante e original para seu site. Seja para atrair novos visitantes, ou mesmo fazer os antigos retornarem constantemente ao seu site o conteúdo é fator determinante.

É desnecessário, também, listar a importância do conteúdo para cada estratégia de marketing digital.

Escrever não é simples, mas há formas de facilitar esse trabalho. Você não precisa produzir o texto final, pode apenas listar tópicos do que deseja desenvolver, mas, mesmo que você contrate um profissional para escrever os textos finais de seu site, é importante que ele siga algumas diretrizes.

Umas informam como escolher o assunto, outras falam de postura e outras de onde buscar ideias, mas todas concorrem para um bom resultado final. O mais importante é desenvolver o seu método, descobrir o que funciona para você.

Estas 20 dicas  de webwriting (mais algumas bônus) funcionam para mim e já tive a oportunidade de, nos meus cursos, de comprovar que valem também para outras pessoas.

O mais importante é você desenvolver o seu método, descobrir o que funciona para você. Estas ideias são direcionadas, pois funcionam, principalmente, para textos de blogs ou sites. Em jornais, revistas e outras possibilidade das mídias tradicionais a produção de conteúdo funciona de forma diversa.

Vamos a elas:

  1. Comece listando suas ideias em tópicos, descompromissadamente.

    Anote tudo, mesmo o que parecer inicialmente irrelevante, pois, depois de desenvolvido, esse tópico pode até acabar sendo o mais importante do produto final.

  2. Mantenha sempre à mão um gravador (seja do celular, notebook, o que for). Se não tiver um, mantenha um bloco de anotações e caneta por perto, ou no bolso.

    Boas ideias costumam vir quando você não pode anotar. Lembre-se que empreendedores têm ideias até dormindo…

  3. Na hora de escrever, afaste-se do computador, do celular e da televisão.

    Evite distrações que possam “apagar” uma boa ideia. Depois você pode até voltar às consultas, até para aprofundar um ponto ou outro, mas inicialmente fique desplugado.

  4. No webwriting é importante que você escolha um lado, tenha um posicionamento, arrisque-se e exponha-se.

    Webwriting é um processo que encaminha, mas não engessa ideias. Não estou dizendo para ser intolerante ou preconceituoso. Leitores preferem ler conteúdo de pessoas com atitude.
    Bolsomito ou Bolsominion, de que lado você está? Note que me refiro a não ficar em cima do muro, o que é diferente de ter opiniões extremadas ou uma tendência atual, a opção simplória por falar apenas com seus seguidores.
    Entenda que apatia normalmente tem pouco poder de atração. Agora, independentemente de sua escolha, pesquise, justifique, embase e respalde sua opinião.

  5. Inove, esqueça regras ou padrões.

    Isso é bem diferente da dica anterior. A referência aqui é, se for o caso, dispor-se a ter um ponto de vista diferente do padrão ou da maioria se essa é sua posição. É necessário, novamente, ter argumento para esse comportamento discrepante, senão, pode vir a pecha de desinformado.

  6. Desenvolva seu método – O webwriting é flexível!

    Não interessa se todos consideram seus métodos caóticos (percebeu um lamento pessoal?). Cada um produz de um jeito. Porém, não tente fazer com que os outros se adaptem ao seu caos particular. Se você trabalha em grupo, é importante se enquadrar, mas nada que impeça que seu caos pessoal prevaleça na hora de criar, logicamente, se isso funciona para você. O webwriting segue regras rígidas, mas o métodos pode ser personalizado.

  7. Evite a paralisia da análise.

    A menos que você seja um filósofo, cuidado! Afinal, você vai gastar tanto tempo vendo todos os ângulos de um assunto, buscando informações e estudando o contraditório que acaba não conseguindo sair desse processo e efetivamente produzir. Temas muito complexos ou mais sensíveis tendem a nos colocar nessa dificuldade. Crie rotinas que o(a) livrem dessa situação.

  8. Limite o tempo para escrever algo.

    Na internet, 24 horas dão a sensação de um mês. Se você demorar mais de 24 horas para terminar um artigo, é provável que ele não precise ser escrito. Se começar, acabe, se não acabar, esqueça, não era para ser. Note que isso vale para posts, artigos e não para livros ou trabalhos mais elaborados.

  9. Se perceber que não é um dia bom para escrever, não insista.

    Use seu tempo para listar ideias ou ler mais sobre o assunto. É difícil você conseguir aprimorar alguns dias depois o que começou a escrever lá atrás. Normalmente, esse procedimento faz você entrar em loop e ficar reescrevendo a mesma coisa, sem conseguir expor as coisas na forma que deseja.

  10. Discuta com pessoas positivas.

    Mostre suas ideias. Peça opiniões. Evite os negativistas de plantão que acham tudo ruim ou uma perda de tempo, mas também evite os muito bonzinhos. É melhor uma crítica ácida que lhe economiza o tempo de escrever algo dispensável, do que apoio fofo para escrever um texto inútil.

  11. Leia revistas do assunto sobre o qual você deseja escrever.

    Preferencialmente, acesse fontes estrangeira, pois dificilmente você encontrará algo relevante sobre internet nas plataformas tradicionais brasileiras.
    Procure algo corrente, atual. Por mais que você domine um assunto, informe-se sempre mais, para ter segurança da aplicabilidade, atualidade e pertinência de seu enfoque.

  12. O webwriting impõe: reescreva, repagine, altere, transforme, mas não copie.

    Duplicidade de conteúdo é procedimento que pode ser até punido até pelas buscas e por um bom motivo. No webwriting, nada diz mais “sou incompetente” do que spam e conteúdo copiado. Nada ilegal ou imoral em se basear no conteúdo de alguém para criar a sua versão, mas copiar ou só “trocar seis por meia dúzia” é deprimente.
    Na Clicktime, nossa agência digital, até as fotos que usamos nos sites que desenvolvemos são de nossa autoria.

  13. É melhor copiar sucesso do que criar mediocridade

    Em contrapartida à dica 12, vale essa ótima frase que ouvi de um profissional de marketing canadense, Corey Rudl. Esse “copiar”, aqui, é no sentido de seguir um modelo bem-sucedido e inová-lo, melhorá-lo, mas não de o repetir.
    Pode até ser que a frase não seja dele, mas se enquadraria em sucesso copiado.
    Você já reparou que o Google praticamente não criou nada do zero? As buscas, links patrocinados, mapas, compartilhamento de fotos, de vídeos e tantos outros negócios do Google não são invenções da empresa.
    Ao mesmo tempo, você conhece quem faça tudo isso melhor que eles? Estude boas ideias e pense como melhorá-las.

  14. Compre conteúdo ou faça parcerias de utilização (tradução e localização) de conteúdo em outros idiomas.

    Isso porque conteúdo comprado em português tem que ser original ou totalmente repaginado, para evitar a punição por duplicidade de conteúdo. A maioria dos artigos da MarketingDigital são de meu próprio desenvolvimento, mas temos parceria de publicação de conteúdos de parceiros americanos e ingleses, principalmente infográficos. Acompanho o trabalho desses parceiros, gosto do que escrevem e nossos pontos de vista são próximos. Três cuidados são primordiais na compra de conteúdo em outro idioma:

    • Primeiro, licencie conteúdo na mesma linha do que você produziria.
    • Segundo; traduza, localize e adapte os textos usando técnicas de webwriting. Traduzir significa passar para o Português; localizar significa aculturar o conteúdo – trazê-lo para a realidade cultural de seu país – com exemplos e peculiaridades, e adaptar diz respeito a extrair o que não cabe e incluir o que for necessário para que o conteúdo seja aplicável no seu local de atuação.
    • Por último, cite a fonte. Mesmo que você tenha autorização, o criador do conteúdo é o produtor original. Nós, por exemplo, nos textos que licenciamos sempre informamos: Artigo original publicado por nossa parceira, o nome do escritor, caso haja, e traduzido, localizado e adaptado por xxx.
  15. Peça ajuda nas redes sociais e colabore com quem pede ajuda. Sim, as opiniões das redes sociais guiam o webwriting.

    Pergunte, também, sobre o que querem que você escreva ou peça para votarem ou escolherem entre alguns tópicos. Leia com extrema atenção os comentários, você vai se surpreender com o número de boas ideias, dicas e correções que você pode extrair deles. Esses relacionamentos são sempre positivos.

  16. Aceite as opiniões antagônicas.

    Parta do princípio que você nunca vai agradar a todos e que isso é normal. Alguns temas vão gerar muita controvérsia e algumas pessoas se perdem numa discussão, ficando mais exaltadas que o necessário. Ao mesmo tempo, aprenda e definir que discussões valem a pena e quais significam perda de tempo. Nelson Rodrigues foi muito preciso ao dizer que toda unanimidade é burra. Boas discussões só engrandecem o conhecimento.

  17. Você aprenderá mais com os erros do que com os acertos.

    Errou? Volte atrás, corrija-se e até se desculpe, se for o caso. Um mea culpa pode ter tanto retorno quanto um bom texto. Analise o erro e não descanse até entender o que o causou. Aprenda e não faça de novo. Afinal, insistir no erro…

  18. Se você tem que contratar conteudistas, faça-os compreender que reportagens são uma coisa, textos publicitários são outra e posts/artigos para a web são uma terceira, completamente diferente das anteriores.

    Sem nenhuma intenção de desmerecer jornalistas ou publicitários, afinal trabalhamos com jornalistas e somos uma agência (digital, não de publicidade).
    É importante explicitar que textos para a internet têm características que muitas vezes vão de encontro ao aprendizado formal dos cursos de Jornalismo ou Publicidade. Tratei exaustivamente desse tema numa série de 7 artigos.
    É só uma questão de se enquadrar ao meio, principalmente quanto à próxima dica.

  19. Textos para internet são tão peculiares que um termo já foi criado para eles, webwriting.

    Todo texto de internet é uma venda. Você pode vender uma ideia, um argumento ou contra-argumento, um posicionamento, um produto ou serviço.
    São centenas de milhões de páginas de internet e só alguns segundos de chance para atrair a atenção do novo visitante.
    Seu título vende a leitura do seu texto, que vende a leitura de outros textos e um eventual retorno ao seu site. Esse retorno, caso se torne constante, pode vender credibilidade, que pode vender um produto ou serviço lá na frente.
    Em contrapartida, jornalistas não são treinados para vender e publicitários tendem a usar frases de impacto e técnicas como trocadilhos, endorsement, e outras, que nem sempre funcionam na internet.
    O conteudista que não perceber as peculiaridades do webwriting terá muita dificuldade para se estabelecer na internet.

  20. Uma preocupação obrigatória do webwriting é a otimização para as buscas, o SEO.

    Essa é uma necessidade dos textos para a internet, mas que muitas vezes é desconsiderada. Detalhamos mais aprofundadamente a otimização nos conteúdos da Categoria SEO, mas tratamos com maior detalhe a otimização na próxima parte.

  21. Você só vai escrever melhor escrevendo muito.

    Essa dica-bônus é só aparentemente lógica, mas é um ponto chave para qualquer conteudista. Escreva.  Comece agora, mas tente terminar hoje…

E, por fim, uma não dica. Uma observação importante, que muitas vezes e percebida de forma meio torta na internet é a linguagem. A internet é um meio mais permissivo e você deve adaptar sua mensagem a quem a lê, mas não descuide do português, principalmente em textos B2B, de venda ou quando você deseja estabelecer-se como autoridade em um assunto.

Note que é o conteúdo de seu blog ou site que vai determinar seu sucesso, assim não economize tempo ou cuidado na hora de produzir seus textos e use essas dicas de webwriting.

Vamos falar de otimização para as buscas? Siga para a próxima parte.

Co-fundador da MarketingDigital.com.br, Alex Moraes é especialista em Marketing Digital. Após diversas conquistas na prestação de serviços na agência digital de seu irmão, o designer Anderson Moraes, mudou o foco da empresa, a Clicktime Marketing e Design, para a educação. A MarketingDigital.com.br é um hub de troca de informações, com muito conteúdo próprio e de parceiros, glossário, guia de prestadores de serviços (agências e profissionais), agenda de cursos e eventos e tudo mais que se refira a Marketing Digital.

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