Agência de Publicidade e Agência Digital Comparadas. Você Acha Que o Humor e Ironia no Conteúdo Funcionam?
Fazemos aqui uma comparação (tendenciosa) entre agência de publicidade e agência digital.
Bem, este é o conteúdo mais acessado e compartilhado no Linkedin da Marketing Digital.
Esta brincadeira (baseada em fatos reais) é um desafio proposto no meu curso de Derivação de Conteúdo.
A Empresa, a Agência de Publicidade e a Agência Digital. A Fábula
O primeiro amor da Empresa começou lá atrás.
Ele, Publicidade, vinha de famílias tradicionais.
Ela queria digital: Instagram, Medium e Line;
ele dizia o foco é off, depois pensamos o online.
Ela falou: “Vamos trabalhar com marketing digital!”
E ele: “Sua boba, o negócio é mídia: rádio, TV e jornal”.
Ela queria ações mais maduras,
mas ele não mudava nem a muque,
Ela queria Pulse no Linkedin,
ele insistia em memes no Facebook.
Ela adulta,
ele puber.
Ele táxi,
ela Uber.
Ela não perdia um TED, tão esperta…
E ele sempre na TV aberta.
Ela lia no Kindle e comentava no Wattpad,
ele ainda na Veja e Second Life no Ipad;
No aniversário, ela esperou algo no Huff Post,
e ele, todo bobo, publicou s2 Eu Te Amo s2 n’O Globo.
Ele prometia levá-la para a Internet,
mas ela só se via no intervalo da novela das 7.
E ele fazia umas ligações meio mal-humorado,
em voz sussurrada, alguma coisa sobre TV.
Não sabia se era ele ou ela lá do outro lado,
Ela só sabia que o codinome era BV.
Uma relação que começou tão linda no mundo de tocar,
quando a web entrou na história começou a bugar.
Ela queria a rede para se conectar,
mas a rede dele só fazia era aprisionar.
Ela, consciente, queria gastar menos, e perguntava: Você topa?”
Ele retrucava: “Não pense pequeno, vamos patrocinar a Copa!”
“Não está funcionando, vamos mudar” – disse ela. “Eu insisto!”
“Agora?” ele disse. “Ganhamos prêmios no festival do canal onde mais invisto!”
Os resultados nunca vieram e eles não foram felizes para sempre.
Passada a decepção, ela foi em busca de novo amor,
e encontrou alguém já criado em tempos digitais.
Como era mais novo que ela, ela foi devagar com andor,
mas ele parecia mais maduro que os ditos tradicionais.
Ele, Digital, estava sempre conectado nela,
conhecia seus gostos e os de quem gostava dela.
Ela ficou feliz, pois começou a se ver na tela,
parecia que todas as buscas levavam a ela.
Conquistar a confiança dela era sua meta,
então ele se transformou em desenhista e poeta.
Produzia textos, imagens e a divulgava em todo canto,
e suas histórias envolviam a todos como um encanto.
Ele gravava vídeos que a apresentam como competente em tudo,
dizia que era seu trabalho mostrar ao mundo que ela tinha conteúdo.
A conexão era completa, ela se sentia onipresente.
Estava em todos os lugares, em cada um, de forma competente.
Ele a queria acessível, mas estava atento a qualquer deslize,
nunca a deixava exposta, cuidava dela e gerenciava qualquer crise.
E ele ainda era romântico demais,
usava o e-mail para mandar mensagens tão pessoais…
Como não se apaixonar, ele dava métricas de tudo numa boa,
ela podia comprovar que não investia um centavo à toa.
E ele ainda explicava com calma cada situação,
e discutia com ela cada chamada para ação.
O que funciona fica, o que não funciona a gente esquece.
Se não dá resultado: ninguém merece…
Ele não tinha medo de mostrá-la ao mundo,
Ela virou influenciadora, requisitada a todo segundo.
Sempre dá certo quando o resultado aparece.
Melhor ainda se a transparência é a tônica,
O trabalho frutifica e o relacionamento permanece,
e a história fica linda, como Eduardo e Mônica.
Better make a bad rap than a bad rep…
E aí, o humor, em textos mais leves, com uma dose de ironia ou sarcasmo funciona para você?
Fui justo na comparação entre agência de publicidade e agência digital?
E infográficos? Veja o que preparamos para fechar esta série.