Marketing de Influência: Seja ou Use a Força de Um Influenciador Digital

marketing de influência
Este artigo é o 1º de uma série.
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O Marketing de Influência é uma nova vertente do trabalho digital. Ele criou um trabalho atualmente em alta demanda é o de influenciador digital (digital influencer).

Para entender o Marketing de Influência, primeiro temos que analisar o que ser influenciador digital. O Influenciador digital é uma pessoa que conseguiu um relevância significativa em uma ou várias plataformas digitais e que se torna uma autoridade em um determinado nicho ou assunto ou uma espécie de “celebridade”.

O Marketing de Influência tem duas possibilidades, ser ou usar o trabalho de um influenciador digital. Este é um estudo em 4 partes.

  1. Marketing de Influência: Seja ou Use a Força de Um Influenciador Digital (esta)
  2. Entre em Contato com Influenciadores Para Divulgar o Seu Trabalho
  3. Parcerias com Influenciadores Digitais da Sua Área de Atuação: Algumas Propostas
  4. Quer Ser um Influenciador Digital? Então Produza Conteúdo de Qualidade!

Essa 1ª parte é dedicada aos influenciadores digitais ou quem deseja se tornar um. O caminho é complexo e impõe entendimento real das oportunidades e comprometimentos.

O influenciador não precisa necessariamente ter destaque nas redes sociais. Há blogueiros, palestrantes, professores e outros que exercem influência na internet por meio de diversas outras possibilidades.

As marcas, seguindo indicação das agências de publicidade tradicionais, passaram a utilizar influenciadores digitais como garotos-propaganda.

O modelo atual de respaldo na apresentação de produtos funcionará, até que os influenciadores percam a relevância e passem a ser algo semelhante a ex-BBBs, subcelebridades que passaram a garotos-propaganda de marcas B, e depois C…

Os influenciadores digitais, atuais e futuros, precisam ficar atentos a esses movimento e à percepção de serem descartáveis, para, assim começarem ou partirem para novos formatos, além de buscar qualificação na produção de conteúdo.

O Marketing de Influência é a salvação para as agências de publicidade “também’ digitais

Para as agências de publicidade, que estavam em busca de algum tipo de relevância dentro do mundo digital, os influenciadores foram um achado.

Esse modelo de Marketing de Influência atual forte tem apelo para as agências de publicidade tradicionais, pois:

  • Empresas anunciantes, normalmente sem limites de investimento, buscam influenciadores do momento, pois a resposta é rápida, funciona e tem como foco trabalhar pessoas que podem ser fácil e rapidamente substituídas.
  • Para as agências de publicidade, que vêm tentando desesperadamente entrar no digital com poucas ou nenhuma mudança nos seus modelos.
  • Os canais de TV foram obrigados a investir pesadamente para levar os influenciadores para suas plataformas, principalmente a televisão, a fim de diminuir possíveis impactos, no caso de migração massiva de público para as plataformas digitais.
  • Aos influenciadores contratados são dados papeis ou oportunidades que afagam a vaidade mas que, em comparação à relevância que têm/tinham no digital são bastante inferiores.

A tendência é que os influenciadores mais atentos ao fato de estarem sendo usados, se tornem produtores de conteúdo relevante e ampliem sua exposição para novos formatos e plataformas. Vejamos o porquê.

As principais diferenças entre digital e tradicional, marketing e publicidade

Lidamos com Marketing, e não Publicidade. A publicidade tende a ser imediatista e relativamente simplista, principalmente no meio digital.

Existe, ou pelo menos deveria existir, um enfoque bem diferente quando se trata de um trabalho de marketing. Busca-se uma situação mais perene, com menos altos e baixos e isso impacta em algumas definições.

Primeiramente, porque leva mais tempo para se chegar a resultados. A relevância baseada em trabalho sustentável passa por produzir conteúdos em diversos formatos, para informar, esclarecer e educar. Nem toda mensagem é venda, aliás, a maior parte das mensagens é apresentação, informação, educação e, quando muito, pré-venda. A isso chamamos Marketing de Conteúdo. E esse é um conhecimento primordial para o marketing de influência.

Isso atrai as pessoas, cria relacionamentos e transforma essas pessoas em clientes. E o trabalho não para por aí, pois temos que encantá-las. É preciso levar essa satisfação ser grande o suficiente para elas se tornarem evangelistas da marca.

O respaldo por influenciadores e celebridades funciona, mas o ideal é que a apresentação venha da marca, e não de uma celebridade, influenciador ou garoto-propaganda externo.

No Marketing de Conteúdo, relevante deixa de ser a celebridade ou o influenciador e passa a ser quem produz conteúdo de qualidade, informativo, confiável e consistente. E esse produtor pode até ser uma celebridade ou um influenciador digital, mas, novamente, a protagonista deve ser a marca.

A turbulência no processo do Marketing de Influência

O modelo de influenciador vem passando por mudanças e tudo começou, recentemente, por imposição do Youtube. Antigamente, a plataforma de vídeos pagava fortunas por visualizações e, recentemente, os valores foram reduzidos drasticamente.

Os produtores tiveram que passar a ser a influenciadores-produtores, e o preço a ser pago passou a ser produzir conteúdo de alta qualidade em outros formatos, assim como ampliar as discussões. Além disso, tiveram que aprender a apresentar produtos das marcas patrocinadoras.

Se antes o conteúdo podia ser descompromissado, sem roteiro ou estratégia, passou a ter que ser muito bem pensado, para que a indicação e convencimento fossem respaldados pelo exemplo, pela contextualidade, conexão e pela relevância dados a produtores de conteúdo.

Como escapar da armadilha das mídias tradicionais

Dentro dessa nova realidade de se esperar mais dos influenciadores, há dois lados no marketing de influência: utilizar o serviço de um influenciador trabalhar para ser um influenciador.

Note, por exemplo, os muitos exemplos de entrada de influenciadores em outras possibilidades, como livros, eventos, séries e outras. Nesses meios, eles podem manter suas personalidades e possibilidades e não precisam virar “artistas”.

A mudança fica explícita quando a antiga fala solta e verdadeira se transforma em frases robóticas ou desconexas, como:

  • Estou desenvolvendo um trabalho…
  • A generosidade do meu parceiro…
  • Este papel de amigo do copeiro foi um presente…

Venda seu talento, mas não venda sua alma. Melhor ainda, vire o jogo use quem está usando você, passando de explorado a explorador; assim:

  • Aproveite a superexposição que a TV permite para crescer seu número de seguidores. Procure atingir audiências possivelmente diferentes das que o tornaram um influenciador.
  • Aprenda técnicas de produção, onde a TV dá show, assim como novos métodos de comunicação de artistas realmente talentosos e use nos seus canais.
  • Aproveite o networking e diversifique sua produção com a participação de seus novos parceiros.
  • Aproveite o interesse e ganhe dinheiro, mas não esqueça de onde você veio (do digital…), pois, provavelmente, é para lá que você vai voltar um dia.

Na próxima parte, vamos pensar como entrar em contato com influenciadores? Siga.

Co-fundador da MarketingDigital.com.br, Alex Moraes é especialista em Marketing Digital. Após diversas conquistas na prestação de serviços na agência digital de seu irmão, o designer Anderson Moraes, mudou o foco da empresa, a Clicktime Marketing e Design, para a educação. A MarketingDigital.com.br é um hub de troca de informações, com muito conteúdo próprio e de parceiros, glossário, guia de prestadores de serviços (agências e profissionais), agenda de cursos e eventos e tudo mais que se refira a Marketing Digital.

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