
Amada Helena – Lindas histórias nascem da dor. Essa é uma delas, de anjos inspirando anjos.
Por essa hora, muitos leitores já desistiram, pois o assunto é denso, e ignorá-lo é mais fácil… Enquanto isso, na Amada Helena, quem sofreu uma perda irreparável está trabalhando para evitar ou diminuir a dor de outras pessoas. Se você ler até o final, não se arrependerá e até ficará inspirado(a).
Qual é a maior dor: parto normal ou pedra nos rins? E a perda de um filho? Não há nada menor que comparar grandes dores. Acima de tudo, por que, para a imensa maioria, a maior dor é sempre a própria. Sempre é muito difícil nos colocarmos no lugar de quem sofre.
Tatiana de Oliveira Maffini entrou em contato comigo, disse que leu vários conteúdos meus sobre marketing e que admira meu trabalho. Mal tive tempo de ficar lisonjeado, pois, rapidamente veio a virada. Ela diz que em 2012 perdeu sua primeira filha, Helena, de 17 dias, pela falta de disponibilidade de uma UTI neonatal em sua cidade.
Então fala que criou a ONG Amada Helena, para reivindicar ações do poder público pela criação de mais leitos neonatais, a fim de evitar que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento dela, e de tantas outras mães.
Passado o susto inicial, fruto da mistura da consternação pela inimaginável dor daquela mãe e da admiração pela grandiosidade da sua reação, falei do meu respeito por sua luta.
Como ajudar a Amada Helena?
Coloquei-me à disposição, expliquei a minha dificuldade com a disponibilidade de tempo, e falei que certamente faria alguma coisa.
Ainda meio perdido, falei com Tatiana dos muitos seguidores que tinha e que uma eventual chamada na minha rede poderia gerar muita repercussão, e que talvez ela preferisse algo menos exposto, já que sua luta envolve muito sentimento e comprometimento pessoal.
Aí vi que missão incrível ela tinha. Ela disse:
Alex, eu quero apoio, e quanto mais alcance, melhor. O pior que podia acontecer comigo, já aconteceu. Minha luta, agora, é para que nenhuma outra mãe sofra o que eu sofri e sofro.
Humildemente concordei e fui pensar no que eu tinha que fazer. Disse que ainda não sabia exatamente como, mas que aquela luta seria minha também. E a minha primeira decisão foi a de compartilhar aquela história.
Parte do meu trabalho com o marketing é produzir conteúdos que diminuam as dores das pessoas, mas, e quando a dor não tem fim?
A resposta é mais simples do que parece: você apoia quem tomou essa luta como missão de vida.
Algumas pessoa são mais elevadas. Apoie essas pessoas!
A campanha dessa e de várias pessoas engajadas nesse tipo de trabalho é uma tentativa de evitar ou atenuar a dor dos outros, como resposta para seu próprio sofrimento. E isso é grandioso.
Considere que, se a Amada Helena conseguir uma UTI a mais que seja, todas as crianças que por ela passarem terão sido abençoadas com uma oportunidade que Helena não teve, e viverão, mesmo que sem saber, um pouco da vida dela. E isso dará sentido às vidas de todos nós, que perdemos Helena.
Ouvimos muito se falar de fazer o bem, sem saber a quem. É muito grande a probabilidade de que quem vier a usufruir de uma UTI fruto do trabalho da Amada Helena, nem saiba da luta e da linda história de amor por trás daqueles aparelhos. E isso não é problema, porque Tatiana honra a vida de Helena a cada ação, e sabe que seus 17 dias de vida foram tão impactantes a ponto de proporcionar milhares de dias de vidas a várias outras crianças.
E, da parte de Helena, bem… anjos são discretos.
Quem acha, na adversidade, inspiração para fazer o bem, merece respeito.
Eu me dispus a ajudar minimamente, divulgando a causa, contando a história de anjos inspirando anjos.
E-book de Orientação do Luto Materno
Ajudei juntamente com meu irmão na produção de outro projeto da ONG, um e-book gratuito de apoio a quem passa por um processo de luto, e fazendo conteúdos diversos para suas redes sociais.
E você, vai fazer o quê? Há muito a ser feito, pois, se essa mãe, no pior momento imaginável, conseguiu focar em ajudar o próximo…
E, se você não puder ajudar diretamente, divulgue essa causa!
A inércia é o quadro onde morremos um pouco mais a cada dia. Identificamos o problema, até sabemos como superá-lo, mas optamos por não agir.
Lutar por uma causa é imensamente mais fácil falado que feito. Por isso, nunca desconsidere a importância de pessoas que são mais elevadas que nós e se dispõem a partir para a ação. E não apenas as respeite, apoie-as, eleja-as.
Pense que cada desvio de conduta para benefício pessoal ou de um projeto, cada descaso, cada atraso desmotivado concorre para muitas perdas. Por isso, cobre, da Justiça, justiça. Denuncie os malfeitos e não vote nos malfeitores. E cobre, do Executivo, ações.
Apoiar é muito gratificante
Como resultado, ao ver a reação das seguidoras da Amada Helena curtindo meus textos, compartilhando, comentando, voltei a dar valor às reações nas redes sociais. Estou ajudando, de alguma forma, pessoas que precisam de apoio. E isso é muito gratificante. Saiba que você pode, de muitas formas, ajudar também.
O propósito principal da Amada Helena, como já disse, é buscar a criação de mais leitos neonatais. A ONG tem, similarmente, lutas paralelas como o trabalho pela Humanização do Luto e o Dia das Mães de Anjo. O propósito é dar conforto e acesso a informação a quem passou pela tragédia da perda, oferecendo um ambiente de troca de vivências entre mães em situação semelhante e apoio a quem está passando por um processo de luto.
A Amada Helena
Por isso, conheça e divulgue a Amada Helena. E, para as pessoas vivendo um processo de luto neonatal, luto perinatal e por perda gestacional, a ONG indica tratamentos, grupos de apoio e ações, além do e-book com instruções extremamente importantes, tanto para quem passou pela perda como para quem busca ajudar.
https://www.facebook.com/ong.amadahelena
A Marketing Digital é movida por histórias. Então, valeu a pena conhecer a história da Amada Helena?
Obrigado por chegar até aqui e, acima de tudo, como você pode ajudar?